Micoplasmose Felina o que é?

Micoplasmose Felina o que é?


 

Já que nosso assunto nas últimas duas semanas foi sobre os ectoparasitas, principalmente pulgas e carrapatos, hoje vamos discorrer um pouco sobre o mal que as pulgas podem causar nos felinos domésticos.

Além de prurido corporal devido às picadas constantes que as pulgas causam quando parasitam seu hospedeiro, elas podem ser responsáveis pelo desenvolvimento da Micoplasmose Felina, também conhecida como Anemia Infecciosa Felina que é uma doença bastante comum em gatos domésticos, principalmente naqueles que têm acesso à rua. É importante citar que muitas vezes o animal não sai à rua, mas as pulgas podem infestá- los por proximidade de contactantes cães ou gatos que vivem na vizinhança e que estão infestados por pulgas.

O agente responsável por essa doença é o Mycoplasma haemofelis, chamado antigamente de Haemobartonella felis. Trata-se de uma rickettsia que nada mais é do que um tipo de bactéria que ataca as hemácias (glóbulos vermelhos) do sangue, destruindo-as e levando à anemia que é um dos principais achados clínicos da micoplasmose. Nesse caso, a transmissão do agente ocorre através da picada da pulga no hospedeiro. Existem outras formas de transmissão como transplacentária, iatrogênica e mordeduras causadas em brigas com outros animais, mas que são menos comuns.

Épocas de mair risco

O risco de infecção ocorre principalmente na primavera e no verão devido maior incidência dos ectoparasitas nessas épocas do ano. Os gatos não castrados (acabam tendo maior acesso à rua por questões comportamentais) e aqueles que vivem nas ruas são os mais acometidos pela doença por estarem mais suscetíveis ao contato com outros gatos infestados por pulgas ou infectados com o Mycoplasma haemofelis.

Vale a pena citar que o parasita não penetra na hemácia, ele apenas adere à superfície da célula levando à sua destruição, chamada de hemólise. A doença pode apresentar-se de forma subclínica e o paciente não desenvolve sintomas, sendo apenas um portador assintomático por meses ou anos.

Sintomas

Dentre os possíveis sintomas que o seu gato pode apresentar, e que você deve estar atento são: prostração, fraqueza generalizada, perda de apetite, perda de peso progressiva, mucosas pálidas ou até mesmo amareladas no caso de icterícia (devemos observar coloração da mucosa oral e ocular para essa avaliação) e até mesmo febre.

Se você perceber quaisquer desses sintomas no seu gato, o mais indicado é que você o leve para uma avaliação clínica com o médico veterinário de sua confiança, o qual irá realizar exame físico e exames complementares para tentar estabelecer um diagnóstico e iniciar um tratamento adequado. Lógico que o histórico relatado e estilo de vida do animal (se tem ou não acesso à rua) ajudarão na pesquisa do diagnóstico.

Diagnósticos

Vale a pena também orientar em relação aos exames que permitem o diagnóstico da micoplasmose felina. O principal exame de triagem é o hemograma que vai nos mostrar se há indícios de infecção e anemia instalada. O grau de anemia pode sugerir necessidade de transfusão sanguínea em alguns casos mais graves.

Para visualizar o microrganismo, utiliza-se como diagnóstico o esfregaço sanguíneo e/ou a técnica molecular de PCR que é um método mais específico de diagnóstico. A ultrassonografia abdominal pode auxiliar o diagnóstico, pois é extremamente comum aumento do baço (esplenomegalia) na micoplasmose, e muitas vezes não percebe-se esse aumento no exame físico.

Muitas vezes, a micoplasmose felina está associada à infecções concomitantes por retrovírus, e por isso sugerimos a realização de testes para as retroviroses felinas (FIV – “AIDS felina” e FELV – leucemia felina) comuns nos pacientes felinos domésticos. Em outra ocasião, vamos falar um pouco mais sobre essas doenças que também acometem os gatos.

Não vamos nos aprofundar nas formas de diagnóstico e nem mesmo no tipo de tratamento que será instituído na micoplasmose, pois nosso principal objetivo com esse artigo é que você saiba identificar alguns sintomas que podem justificar a micoplasmose, além de ficar atento ao controle de pulgas no seu gato. Diante dos sintomas, reforçamos que você deve levá-lo ao veterinário, pois se for micoplasmose, ela pode levar ao óbito se não tratada a tempo e de forma adequada.

Prevenção

O ideal é que você tente prevenir a doença evitando a presença de pulgas no seu gato. Fale com o médico veterinário de sua confiança e comece o quanto antes esse tratamento, pois existem alguns produtos no mercado bastante eficazes para essa prevenção. E lembre-se que castrar seu animal pode evitar acesso constante à rua, e consequentemente brigas com outros animais e maus tratos que muitos gatos sofrem quando estão desprotegidos, fora do seu lar.

Como Evitar Pulgas em Seu Gato

CUIDE COM CARINHO E RESPONSABILIDADE DE QUEM VOCÊ AMA E SEJA MAIS FELIZ!!!

Dra Patrícia Moraes

Hospital Veterinário Paes de Barros

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Os benefícios em ter animais de estimação perto das crianças

Os benefícios em ter animais de estimação perto das crianças


Crianças pequenas e animais de estimação é uma combinação que tem tudo a ver com o desenvolvimento de um lar feliz e seguro. E pode esquecer os conceitos levianos de que os pets trazem uma série de bactérias com elas, que são prejudiciais ao crescimento delas.

Para mostrar que essas ideias estão tão erradas quanto ultrapassadas, nós convidamos você a seguir com a leitura deste post. Pois nos tópicos seguintes nós vamos explorar todos os benefícios Os benefícios em ter animais de estimação perto das crianças. Confira!

Os animais de estimação ajudam a estimular as crianças

Crianças são naturalmente curiosas e estão sempre em busca de novidades para interagir. Com animais de estimação ao redor, elas encontram justamente aquela companhia que estará sempre ao lado delas, brincando incansavelmente de acordo com os estímulos delas.

Sem falar que eles encarnam rapidamente o papel de protetor dos pequenos da casa. Esse relacionamento é rapidamente construído e nutrido pela curiosidade da criança, que só aumenta à medida que ela passa a compreender mais sua relação com o cachorro, gato ou outro animalzinho que faça parte da família.

Eles dão uma ou duas aulas sobre responsabilidade

Embora a educação seja um papel primário dos pais, os animais de estimação também fazem as vezes de professor das crianças e podem ensinar algo sobre responsabilidades a elas.

Isso porque os pais podem estimular a criança a trocar os potes com água e ração, do pet, e até mesmo a passear no quintal para que eles façam as necessidades, entre outras atividades cotidianas. Com isso, os pequenos passam a entender a importância em se divertir com os pets, mas também de cuidar deles.

Trata-se de uma maneira delicada e prazerosa de amadurecer e fazer com que as crianças percebam que o seu guardião também necessita de proteção e cuidados.

Eles são perfeitos para o desenvolvimento emocional das crianças

A companhia, cumplicidade, disposição e fidelidade são apenas alguns dos adjetivos que podemos reunir para falar dos animais de estimação. E o que acontece quando uma criança percebe essas dóceis emoções desde cedo? Aprende!

Eles não esperam nada em troca e, assim, o desenvolvimento emocional das crianças se torna tão puro quanto o dos animais de estimação da casa que elas tanto apreciam. Claro que isso deve ser reforçado com os pais, mas os cães e gatos transmitem esse ensinamento puramente pelo convívio com as crianças.

Os animais de estimação participam de todas as atividades familiares

Inegável que, em casa, os cães e gatos — entre outros animais de estimação — participam de tudo. Muitos deles podem até mesmo viajar com a família. Por isso, com a chegada do primeiro ou de outros membros da família, é hora de fazer com que os animais de estimação participem também da vida das crianças vindouras.

Até por isso, não existe uma idade certa para ter um animal de estimação. Quando muito bebês, tudo deve ser feito com cuidado, pois a empolgação dos animaizinhos pode assustar o bebê. No entanto, quando elas têm a maturidade motora desenvolvida, o convívio pode ser, sim, estimulado. Sem falar que, à medida que crescem, as crianças passam a entender melhor a necessidade de regras.

Vale, contudo, apontar algo essencial: a vacina dos animais de estimação da casa deve ser levada a sério, e com muito rigor. Assim como o das crianças. Dessa maneira, evita-se que doenças sejam transmitidas, dificultando o aprimoramento do sistema imunológico das crianças.

E você, já tem animais de estimação em casa, que ajudam no desenvolvimento das crianças? Compartilhe conosco a experiência, no campo de comentários deste post!

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Os sinais clássicos do amor canino

Os sinais clássicos do amor canino


Um dos maiores motivos que leva uma pessoa a desejar ter um cãozinho de estimação em casa é o amor canino, e a carência tem feito descobertas cada vez mais concretas sobre os sinais que indicam o nível de carinho deste querido animal pelos seres humanos; analisando o comportamento dos pets para identificar o tido de aritude qeu mais demosntra afeto.

Tornando-se parte da familia com rapidez e facilidade,os cachorros viram a alegria da casa em pouco tempo, e por meio da observação do comportamento destes animais na convivência diária com seus tutores, é possível identificar com cada vez mais clareza os sinais mais clássicos do amor canino.

Elaborado pela UFRPE- Universidade Federal Rural de Pernambuco, um estudo acaba de definir os sete comportamentosespecíficos que podem ser reais indícios de carinho dos cães em relação aos seus donos ou outros seres humanos, conforme exposto a saguir:

1. Sempre ao seu lado

O animal fica sempre do lado de quem gosta, mesmo tendo possiblidade de ficar em outros ambientes da casa ou com outrs pessoas.

2. Esperando por você

O cão que gosta de uma pessoa passa o dia todo a sua espera, podendo já se direcionar ao portão, porta ou quintal ao saber que a hora do tutor chegar se aproxima.

3. A alegria é geral

O cachorro demonstra uma felicidade extrema ao encontrar seu dono quando ele chega em casa. Comportamentos eufóricos incluem correr, pular e balançar muito o rabo comumete na hora da chegada do tutor.

4. Mudança de humor

O cachorro tende a ficar mais animado e eufórico quando o seu dono está feliz ou de bom humor; e se comporta de forma mais quieta, calma e sem ânimo quando o tutor parece mais abatido, trite ou cansado.

5. Despedida

O cão nunca deixa que você saia de casa sem se despedir, e te leva até a porta quando você vai embora, como quem se compremete a cuidar de tudo até que o dono volte.

6. Proteção e Segurança

O pet sempre acredita que você está passando por uma situação de perigo, e comumente anda a sua frente, latindo para as outras pessoas, como uma forma de te defender de ameaças – podendo até chegar a ser agressivo com quem se aproxime demais.

7. Tristesa ao fica só

O cachorro muda de humor, de hábitos e de comportamento ao ficar longe de seu tutor por um período de tempo maior; podendo deixar de se alimentar, de ter alegria e até falecer em função de uma grande tristeza nos casos em que o dono morre, por exemplo.

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Labrador: Absolutamente tudo sobre a raça desse cachorro

Labrador: Absolutamente tudo sobre a raça desse cachorro


Canadense de origem, o labrador (da espécie Labrador Retriever) sempre foi um companheiro como poucas raças de cães são — com o diferencial que eles também auxiliavam os seus donos a recuperar os peixes que escapavam das iscas de pescadores locais.

Na primeira metade do século 19, os ingleses ficaram encantados com as características do labrador e trataram de migrar a raça para a terra da rainha. Lá, as habilidades de caça desse tipo de cachorro foram desenvolvidas e, aos poucos, mais pessoas se encantaram com eles.

Quase 200 anos depois, é seguro dizer que o labrador é a raça mais popular do mundo — o que nos motivou a elaborar este artigo com tudo o que você precisa saber sobre ele. Confira!

As características físicas e comportamentais do labrador

Nos EUA, o labrador já cativou o coração de seus habitantes e é a raça mais popular por lá. Já no Brasil, está entre as 5 principais, o que apenas evidencia a predileção das pessoas por esses carismáticos e enérgicos animais de estimação.

Sociáveis, dóceis e dotados de uma encantadora fofura, os labradores são inteligentes. Isso faz com que desenvolvam personalidades amistosas, preocupados em agradar a sua família.

Sem falar que estão sempre dispostos e munidos de uma energia praticamente infinita — até por isso, os serviços de um passeador profissional são recomendados para quem não dispõe de tanto tempo para exercitar o cachorro.

Vale apontar, entretanto, que isso deve ser praticado desde cedo. Embora sejam inteligentes, quanto mais velhos, mais difícil será condicioná-los a um comportamento desejado. Por isso, a educação do labrador é valiosa para que eles sejam treinados e se adaptem facilmente.

Saindo do lado comportamental, o labrador possui algumas características físicas interessantes, como:

  •   Médio/grande porte;
  •   Ágil e ativo — o que exige bons conhecimentos para manter o preparo físico deles;
  •   Excelente faro;
  •   Obediente.

Só que é importante também se atentar a algumas particularidades decorrentes de tais características — muitas delas, que dizem respeito à saúde dessa raça de cachorro.

Sobre a saúde do labrador

O principal fator a ser levado em consideração, com um labrador, é relacionado ao seu porte. Especificamente, nas doenças relacionadas à obesidade. E isso se dá porque a raça é muito ativa e, quando não estimulada adequadamente, acontece um aumento considerável de peso.

Vale apontar que a obesidade não é o grande problema em si: da mesma maneira que acontece conosco, a obesidade vem acompanhada de uma série de complicações, como problemas cardíacos e diabetes, entre outros.

Não pense, entretanto, que os exercícios físicos só são recomendáveis ao labrador. A obesidade tem atingido um número grande de cachorros, nos últimos anos — cerca de 15 milhões de cães estão acima do peso no país, segundo estimativas. A questão, aqui, é que o labrador depende bastante dessa atenção dedicada ao seu estímulo físico.

Além disso, é comum o labrador enfrentar outros tipos de condições, como a displasia do quadril, devido à má formação na articulação do quadril, e a de cotovelo — similar, mas devido ao crescimento anormal da ossada que compõe o cotovelo. Além das condições cardíacas, sendo importante observar periodicamente como anda o coraçãozinho do seu labrador.

Curiosidades sobre a raça

Vale analisar, por fim, que o labrador é uma raça essencialmente monocolorida. Ou seja: embora seja comum se deparar com uma pelagem amarelada, achocolatada ou preta, o cão tende a ter apenas uma cor para compor toda a sua fofura.

Além disso, vale analisar um importante papel que o labrador desempenha socialmente, que é a sua atuação como cão-guia. Isso se deve ao seu alto nível de Inteligência e facilidade de assimilar o que foi aprendido em treinamento.

Ah, e caso esteja se perguntando se terá problemas em dar banhos no cachorro, uma boa notícia: eles costumam adorar água!

E aí, ficou com alguma dúvida sobre o labrador? Deixe o seu comentário neste post, e responderemos prontamente!

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Lulu da Pomerânia: Absolutamente tudo sobre a raça desse cachorro

Lulu da Pomerânia: Absolutamente tudo sobre a raça desse cachorro


Será que o Lulu da Pomerânia é o cão certo para você? Essa raça adapta-se bem a espaços pequenos e pode ser uma boa opção para quem mora em apartamento.

Também conhecido como Spitz Alemão Anão, é um cão que surgiu na Alemanha e descende de cães extremamente resistentes, que eram puxadores de trenós! Ele passou a se chamar Lulu da Pomerânia quando chegou à Inglaterra.

 

Informações da Raça Lulu da Pomerânia

Em uma escala de 1 a 10

 

  • Energia: 8
  • Amizade com estranhos e com outros cães: 3
  • Necessidade de se exercitar: 3
  • Espírito protetor: 3

  • Apego ao dono: 3
  • Facilidade de treinamento: 3
  • Guarda: 10
  • Tolerância ao calor e ao frio: 6

 

Principais características

 

É o típico cachorro “fofo”, pela quantidade de pelos que possui e que podem ser de todas as cores, embora o alaranjado predomine. O Lulu da Pomerânia mede de 20 a 27 centímetros de altura e costuma pesar entre 1 e 3 quilos.

 

É bastante brincalhão, mas consegue se adaptar a locais pequenos, portanto, pode ser uma boa opção para quem mora em apartamento.

 

Doenças comuns

 

Com uma expectativa de vida de 12 a 16 anos, o problema de saúde mais comum observado no Spitz Alemão Anão é a luxação da patela. Com menor frequência, pode ter hipoglicemia e atrofia da retina. São recomendados exames rotineiros nos joelhos, olhos e coração, para garantir a saúde e qualidade de vida do animal.

 

Banho e Tosa

 

Você deve dar banhos no Lulu da Pomerânia apenas quando for necessário e com mais frequência durante o verão, que é a estação em que ele sofre mais por ser adaptado ao clima frio. A tosa é opcional e muitos donos adotam o procedimento para deixar o pet parecido com um leãozinho ou com um ursinho de pelúcia.

 

Cuidados com os pelos

 

A pelagem dessa raça é bem longa e lisa, por isso, os cães precisam ser escovados todos os dias ou, no máximo, a cada dois dias. Acostume o desde filhote e não terá problemas! Duas vezes por ano, o Lulu da Pomerânia troca de pelagem, por isso, tenha um pouco de paciência com os pelos que ocasionalmente vão se espalhar pela casa.

 

Filhote: como cuidar

 

Além dos banhos, vacinas, escovação e alimentação, é muito importante tratar o seu filhote com carinho e paciência. Ele é um cão de alerta, que vai querer avisar quando perceber algo estranho se aproximando. É um instinto natural, mas que você pode corrigir quando ele for filhote, caso contrário, não vai parar de latir!

 

Alimentação

 

Uma porção de ração entre 260 e 320 gramas por dia já é suficiente para atender às necessidades nutricionais da raça. Escolha uma ração de boa qualidade para evitar problemas de saúde.

 

Filhote: como adestrar

 

O potencial do Lulu para ser adestrado é alto, porque além de ser inteligente e atento, ele tem interesse em aprender. E acredite: ele pode aprender praticamente qualquer coisa com um pouco de tempo e paciência. Aproveite isso para ensiná-lo a não latir excessivamente.

 

Filhote: preço

Um filhote de Lulu da Pomerânia pode custar de R$ 1 mil até pouco mais de R$ 4 mil. O preço médio do adulto fica em torno de R$ 2,5 mil.


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Maltês: Absolutamente tudo sobre a raça desse cachorro

Maltês: Absolutamente tudo sobre a raça desse cachorro


Será que o Maltês é o cão certo para você? Essa raça adapta-se bem a espaços pequenos e pode ser uma boa opção para quem mora em apartamento.

Um cachorro dócil e que é uma das raças mais antigas do mundo, assim é o Maltês. Ele surgiu na Ilha de Malta e foi levado para a Inglaterra em meados do século XIV, tornando-se a sensação das mulheres da alta sociedade daquele país. Até hoje, o Maltês é reconhecido como um cachorro de colo, sendo uma ótima opção para pessoas e famílias que querem ter um cãozinho, mas moram em apartamento. Vamos conhecer mais dessa raça agora!

 

Informações sobre a raça

Em uma escala de 1 a 10:

 

  • Energia: 8
  • Amizade com cães e outros animais: 6
  • Guarda: 10
  • Tolerância ao calor: 5
  • Tolerância ao frio: 6
  • Apego ao dono: 6
  • Cuidados com a higiene: 6

 

Principais características do Maltês

 

O Maltês é um cachorro muito companheiro, que está sempre com seu dono. Por isso, se ele for ficar a maior parte do tempo sozinho, pode não ser a raça mais indicada para você. Ele costuma se dar bem com pessoas de todas as idades. A raça precisa se exercitar regularmente, mas algumas brincadeiras um pouco mais agitadas são suficientes. O Maltês também precisa ficar dentro de casa, mais um motivo para quem mora em apartamento investir nesse pet.

 

Doenças mais comuns

 

A saúde do Maltês normalmente é muito boa, mas ocasionalmente ele pode sofrer com uma luxação da patela, surdez, hidrocefalia ou hipoglicemia. Mas os donos não precisam ficar assustados, basta fazer um acompanhamento regular com o veterinário para se certificar de que o cão esteja sempre bem.

 

Banho e tosa

 

Por causa da pelagem clara, é comum que esse cão se suje com facilidade. Procure dar banhos rápidos e frequentes em casa mesmo, para evitar os banhos demorados e mais trabalhosos. Por ter a pele sensível, é importante usar produtos bem suaves. Em relação à tosa, é uma opção para encurtar os pelos, evitando a formação de nós.

 

Cuidados com os pelos

Procure escovar os pelos do seu Maltês diariamente, para desmanchar nós e manter uma aparência mais bonita. Para isso, use uma escova de cerdas duras e certifique-se de que toda a pelagem está totalmente seca. Comece pela cauda, passe para o corpo e deixe a cabeça por último.

 

Filhote: como cuidar

 

Mantenha o filhote dentro de casa e sempre limpinho, porque isso pode evitar muitas doenças. Não o deixe nunca sozinho e acompanhe a vacinação, para que ela esteja sempre em dia. O Maltês é carinhoso e tranquilo, por isso, não será muito difícil cuidar bem dele.

 

Alimentação

 

Invista em rações balanceadas, que possuem todos os nutrientes necessários. Ela deve ser úmida até dois meses e pode ser seca depois. Ele pode comer à vontade enquanto filhote, mas a partir dos três meses, é importante tirar a ração depois de ter comido o suficiente.

 

Filhote: como adestrar

 

Adestrá-lo não é tarefa fácil, já que a raça ocupa a 59ª posição no ranking de inteligência canina. É preciso ter muita paciência para educá-lo e ensinar truques é ainda mais difícil.

 

Filhote: preços

 

Um filhote de Maltês custa entre R$ 1 mil e R$ 5 mil.

 

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Meu gato está com dermatite e agora?

Meu gato está com dermatite e agora?


Lesões na pele, coceiras, queda dos pelos, descamações ou cor avermelhada e muitas lambidas? Se gato pode estar com algum tipo de dermatite!

Dermatites são muitos comuns em gatos, mas podem ter uma série de agentes causadores diferentes. Para um diagnóstico correto é preciso saber qual a dermatite que está causando desconforto no seu pet e quais os melhores tratamentos para ela.

Dermatite miliar em gatos

A dermatite miliar de gatos é o nome dado a um tipo de reação alérgica cutânea que pode ser desenvolvida a partir do contato ou ingestão de algum composto. Alguns gatos desenvolvem as dermatites por contato com produtos de limpeza e plantas venenosas, devido a picadas de insetos, ou mesmo por causa da ingestão de algum tipo de alimento. No entanto, a causa mais comum dessa dermatite de gatos são as picadas de pulgas.

A dermatite miliar é caracterizada por eczemas, ou lesões duras, que chegam a formar cascas. Essas lesões podem atingir pequenos pontos da pele ou mesmo regiões maiores, causando muita coceira e desconforto. O local mais comum para o aparecimento das lesões é na base da calda, principalmente na dermatite causada por pulgas, mas o rosto também é outro local atingido, embora causadas por outro agente: ácaros. A micose também pode ser outro agente causador, e um veterinário é o único que vai conseguir diagnosticar o seu gato e descobrir as causas de sua dermatite.

Diagnóstico e tratamento da dermatite miliar

Os exames mais comuns realizados pelo veterinário são os parasitológicos de escamas e/ou raspado cutâneo e o tricograma, que vai analisar a pele descamada e os pelos da região a fim de conseguir identificar o agente causador.

No tratamento, o médico veterinário pode pedir medicamentos antialérgicos, como os corticoides e histamínicos, controle de pulgas, antifúngicos ou antibacterianos, de acordo com o caso. Caso a reação alérgica seja causada por algum alimento, é preciso uma dieta de eliminação até ser possível identificar qual alimento está gerando a alergia.

Em todos os casos, cremes e shampoos cicatrizantes e que limpam a pele e aliviam a coceira fazem parte do tratamento.

Dermatite psicogênica de gatos

A dermatite psicogênica é uma condição cutânea causada pelo excesso de lambidas. Comum em gatos que fica muitas horas sozinhos em casa sem companhia ou que passaram por uma mudança brusca de rotina, essa dermatite tem um fundo emocional muito forte, podendo ser sintoma de estresse e até mesmo de depressão.

Quando apresentam esse comportamento, os gatos que sofrem de dermatite psicogênica lambem alguma parte do corpo excessivamente, principalmente os membros anteriores e posteriores, podendo causar a perda de pelos e até mesmo abrir feridas. Também é comum que eles mordam o mesmo local com frequência. Nesse ambiente propício, algumas outras dermatites podem aparecer em decorrência da ferida aberta, como as bacterianas.

Diagnóstico e tratamento da dermatite psicogênica

Para o diagnóstico correto da dermatite psicogênica é importante que o médico veterinário entenda todo o contexto comportamental e ambiental do seu gato, de forma a entender o que pode ter causado esse comportamento. Os tutores são parte essencial do processo, pois são responsáveis por identificar se o seu pet anda lambendo e mordendo a região afetada mais do que seria o normal.

Após o diagnóstico, é essencial que o profissional indique algumas terapias comportamentais, incluindo o uso de florais ou tratamentos alternativos, de modo a combater o estresse, a ansiedade e/ou a depressão. Antibióticos podem ser receitamos para cura dermatites secundárias no seu gato.

Tem um gatinho em casa? Confira o guia especial que a Bicho Maps preparou ensinando como cuidar de gatos filhotes!

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Meu pet comeu plantas venenosas! E agora?

Meu pet comeu plantas venenosas! E agora?


Cães e gatos têm o hábito de conhecer o mundo que os cerca pelo seu cheiro e sabor. Não é à toa que os tutores precisam, constantemente, correr para tirar algum objeto indevido da boca dos seus pets.

No caso das plantas, são diversos os motivos que fazem os pets decidirem jantá-las. Eles podem fazer isso por tédio, por confundirem com outras plantas que costumam comer para aliviar incômodos estomacais, ou porque querem brincar no quintal, mordendo vasos e revirando a terra.

Os filhotes são, em geral, mais propensos à ingestão de plantas devido ao comportamento típico da sua idade, e os cães também costumam se envolver mais em acidentes de ingestão de plantas venenosas do que gatos.

Seja qual for o motivo que leva o seu pet a comer suas plantas, saiba que essa prática pode ser extremamente perigosa para sua saúde, podendo até levar ao óbito. Por isso, três pontos são importantes para toda família que possui cães e gatos: prevenção, primeiros socorros e conhecimento.

No artigo de hoje, vamos mostrar quais são os primeiros sintomas de intoxicação por plantas venenosas, quais são as espécies mais comuns no Brasil de plantas venenosas para os animais domésticos, e como você pode prevenir acidentes do tipo com o seu pet. Acompanhe!

Plantas venenosas: o perigo pode estra dentro da nossa casa!

Plantas decorativas, ornamentais ou comumente utilizadas para compor jardins, não são tão inofensivas quanto podem parecem à primeira vista. Embora bonitas, algumas espécies são muito perigosas e, por isso, não devem jamais ser colocadas em ambientes por onde seus pets circulam.

É importante não apenas realizar uma checagem de toda a casa à procura das espécies listadas abaixo, mas levar a lista consigo na hora de visitar uma flora para adquirir novos vasos!

  • Comigo-Ninguém-Pode;
  • Cebolinha;
  • Arruda;
  • Azaléia;
  • Fícus;
  • Lírios;
  • Mamona;
  • Orquídeas;
  • Samambaia;
  • Copo-de-Leite;
  • Espada-de-São-Jorge;
  • Costela-de-Adão;
  • Espirradeira;
  • Tulipa;
  • Aloe Vera (Babosa);
  • Bico-de-Papagaio;
  • Entre outras.

ATENÇÃO: as plantas a seguir são as mais perigosas, pois podem causar morte súbita: Erva-de-rato, Vernônia, Cipó-prata e Ximbuva.

Principais sintomas de ingestão de plantas tóxicas por pets

A forma mais simples de identificar que seu pet ingeriu uma planta tóxica é observando seu estado de saúde. Fique atento aos primeiros sinais de intoxicação e, se observar qualquer comportamento diferente do comum, procure um médico veterinário imediatamente.

  • Edema nos lábios ou língua;
  • Espirros;
  • Irritação na boca;
  • Inchaço das pálpebras;
  • Dores abdominais;
  • Dificuldades respiratórias;
  • Diarreia;
  • Dermatite;
  • Falta de coordenação motora;
  • Vômitos (principalmente com sangue);
  • Espasmos e tremores;
  • Salivação excessiva;
  • Dificuldade para engolir;
  • Fadiga e letargia;
  • Sensação de queimação e coceira intensas;
  • Olhos lacrimejantes;
  • Bocejo excessivo;
  • Convulsões.

O que fazer caso seu pet tenha ingerido uma planta tóxica?

Atenção aos primeiros cuidados que devem ser tomados com o seu pet em um caso de suspeita de envenenamento por plantas tóxicas:

  • Lave a boca do seu animal com água em abundância;

 

  • Ligue imediatamente para o hospital ou clínica veterinária mais próxima e os avise que você está chegando com um animal intoxicado. Essa medida é importante pois é preciso que sejam preparados quaisquer procedimentos necessários o mais rápido possível, como a lavagem gástrica;

 

  • É muito importante conseguir identificar a planta ingerida para acelerar o diagnóstico. Recolha partes da planta ou amostras do vômito ou das fezes do animal;

 

  • Não induza o vômito e nem dê remédios por conta própria;

 

  • Não faça o seu pet ingerir nenhum tipo de alimento ou líquido (como o leite, muito usado em casos de envenenamento de humanos).

Como proteger seu pet de plantas tóxicas?

Não importa o local onde as plantas serão colocadas na sua casa, elas nunca estarão à uma distância segura do seu pet. Por isso, é importante seguir as seguintes precauções:

  • Mantenha um kit de primeiros socorros do seu pet ao alcance de todos;
  • Verifique cada espécie de planta da sua casa. Caso alguma dela seja tóxica, substitua por outra espécie;
  • Verifique se alguma planta da lista se encontra na propriedade da sua casa de campo e / ou de praia;
  • Sempre fiquei de olho no seu pet em ambientes abertos, como parques, praças e áreas verdes;
  • Sempre que não puder identificar algo que seu pet está mastigando vale a pena retirá-lo da boca do animal por precaução.

É importante também sempre checar com seu veterinário de confiança sobre espécies que você está em dúvida sobre sua toxicidade ou sobre os primeiros socorros mais indicados para a raça do seu cão ou gato.

Tem cachorros em casa? Saiba como socorrer o animal em caso de queimaduras em nosso artigo especial sobre o tema!

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Meu pet se machucou e agora?

Meu pet se machucou e agora?


Pequenos machucados e ferimentos mais sérios são muito comuns com as estripulias que nossos pets fazem todos os dias, e é preciso que estejamos preparados para caso precisemos lidar com uma emergência e dar os primeiros cuidados antes de levar nosso cão ou gato a um veterinário. Duas coisas são importantes nesses momentos: identificar o que causou o machucado do seu pet e saber quais os primeiros socorros para cada tipo de machucado.

Como cuidar de machucados de cães e gatos?

No artigo de hoje vamos falar de três tipos de machucados mais comuns em pets: arranhões e ferimentos, queimaduras e fraturas. Acompanhe!

Primeiros socorros para arranhões e ferimentos em pets

O primeiro passo é lavar o local machucado com soro fisiológico e pressionar uma gaze até que o sangramento estanque. Em seguida, avalie se o machucado vai precisar ou não de pontos. Caso não seja necessário, corte os pelos ao redor do machucado, passe uma loção antisséptica para limpar o local e, em seguida, um gel cicatrizante para pets. Feche com um curativo feito com gaze limpa e fita. Caso o ferimento não pare de sangrar ou você veja que ele precise de pontos, estanque o local com gaze limpa e leve seu pet para um hospital veterinário o quanto antes.

É preciso sempre ficar atento caso o ferimento fique muito vermelho, coce ou seu pet apresente algum sinal de inflamação ou infecção, como febre. Em caso positivo, leve-o para um veterinário assim que possível.

Primeiros socorros para queimaduras em pets

O primeiro cuidado após uma queimadura é lavar o local com água em abundância, principalmente se a queimadura foi causada por uma substância, para limpar a ferida completamente. De preferência, use água ou soro fisiológico gelado, pois ajudam a baixar a temperatura da pele do seu pet. Se avaliar que a queimadura é de primeiro ou segundos graus, ou seja, se a pele estiver vermelha e apresentar bolhas, cubra o local com gaze estéril ou com um pano limpo e seco que não solte fiapos, faça um curativo e prenda com um pedaço de fita adesiva.

Primeiros socorros para fraturas de pets

Caso seu pet caia no chão ou tenha sido atropelado, ou não consiga se levantar ou chore muito de dor, é possível que ele tenha quebrado algum osso do corpo. Aqui é importante nunca – e em hipótese alguma – pegar no membro machucado ou tentar colocar o osso no lugar. O que precisa ser feito é uma maca improvisada de material duro, como um pedaço de madeira, ou tampo de mesa, e gentilmente colocar o seu pet em cima dela. Em seguida, abaixe os bancos do carro e coloque a maca na horizontal, sem grandes movimentações. O seu pet precisará ser levado a um hospital veterinário o mais rápido possível para raios-X, gesso e, possivelmente, uma cirurgia. A cirurgia pode ser necessária caso o seu pet apresente uma hemorragia interna, caso que só um médico veterinário pode avaliar.

Caso ele esteja com uma hemorragia visível, é preciso pressionar com cuidado, mas firmemente, o local com um pano limpo ou gaze, até chegar ao veterinário.

Para que você dê os primeiros cuidados adequados para o seu pet, é de extrema importância manter um kit de primeiros socorros pet em casa. Para saber como montar um, acesso no artigo que mostra os 10 itens que não podem faltar no seu kit de primeiros socorros para pets!

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