Cão medroso: aprenda a lidar sem estressar seu pet

É normal que o cãozinho lata bravamente para a vassoura ou o aspirador de pó, no dia de faxina, ou que corra para o seu esconderijo ao primeiro sinal de fogos de artifício no céu. No entanto, o comportamento de um cão medroso deve ser observado com cuidado quando ele passa a fugir também da cortina, de sua coleira e dos seus próprios tutores e convidados.

Da mesma maneira que devemos nos atentar a cuidados especiais na rotina dos cachorros, o comportamento de um cão medroso tem que ser analisado para que os temores não evoluam. E é por meio deste post que gostaríamos de popularizar a informação sobre o assunto.

Confira, e entenda conosco como identificar as causas para o medo do seu pet e como trabalhá-los sem estressar o animalzinho!

As causas para a evolução do medo

Quando adotamos um pet é difícil compreender o que aconteceu para ele ter medo de algo, em particular. No entanto, é importante observar o que é um medo comum e o que pode se transformar em uma verdadeira fobia se não for devidamente cuidado.

Primeiramente, você deve aprender a identificar posturas e comportamentos que podem indicar um cão medroso em sua casa, como:

  •   Cauda baixa ou entre as pernas;
  •   Orelhas para trás ou muito inclinadas;
  •   Corpo curvado;
  •   Encolher-se ou mesmo sair em disparada para um esconderijo;
  •   Tremedeiras;
  •   Lamber a boca excessivamente;
  •   Urinar em locais e situações que ele não está habituado.

Caso sejam comportamentos comuns ao seu cãozinho, e em situações específicas, vale a pena analisar os motivos para isso.

As maneiras de aprender a lidar com o cão medroso

Identificou que, de fato, o seu cão medroso reage de diferentes maneiras a certos objetos ou situações, como andar de carro? Então, é fundamental saber como lidar com isso para não estressá-lo mais. Portanto, a paciência é o grande elemento de equilíbrio para atingir um bom resultado.

Ou seja: não obrigue o cãozinho a “enfrentar” os seus medos. Isso pode apenas reforçar o pavor que ele já sente, já que ele não vai ligar os pontos e achar que você deseja mostrar que não há o que temer. Mais vai parecer, para ele, que você o está jogando em direção ao perigo.

Um tom de voz é essencial, agradando-o — mesmo perto de situações que possam causar desconforto a ele — e mantendo-se calmo em todos os momentos. Um petisco também ajuda a trazer o reforço positivo para ele, que está próximo ao perigo e se mantém ainda calmo.

O treinamento funciona de maneira similar ao treinamento

Paciência e disciplina são as palavras mais usadas para quem deseja treinar e adestrar o seu cachorro. Com o cão medroso a situação é similar: de nada adianta perder a paciência ou acreditar que o pet vai mudar de ideia, da noite para o dia, só porque você deseja mostrar a ele que não há perigo aparente em um simples objeto do lar.

Basta migrar as fobias para nós, humanos: se alguém tem medo de nadar em mar aberto, por exemplo, você jogaria essa pessoa à água e pediria para que ela percebesse que não há mal naquilo? Provavelmente, a pessoa entraria em pânico. O mesmo acontece com o cachorro.

Por isso, o treinamento deve ocorrer gradativamente, e a evolução é um resultado que deve ser respeitado no ritmo do próprio cachorro. Isso significa que você vai cuidar dele e sempre mostrar que não há o que temer, mas estando perto e ajudando-o a perceber que não existem riscos com um petisco, agrado ou palavras que ele associa como de conforto.

E, claro, nada exclui também o auxílio profissional para lidar com a situação. Para isso, acesse o nosso site e encontre uma ampla lista de profissionais que podem ajudar você com o cão medroso e em outras situações, como a hospedagem familiar, entre outras.

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